De facto, a comunicação social constitui uma arma poderosa no século XXI, através dos seus diferentes meios de difusão, seja a imprensa, a rádio, ou a televisão. Hoje, podemos acender a televisão e encontrar notícias que até ao dia 25 de Abril de 1974 não eram permitidas de modo algum. Até essa data, os media eram controlados única e exclusivamente pelo Estado. Esse mesmo estado, muitas vezes, utilizava a televisão e a rádio como meio de propaganda e difusão das ideologias do governo Salazarista.
As notícias, essas, eram examinadas através do chamado “lápis azul” (por acaso era mesmo azul), que decidia o que deveriam ler os portugueses. Felizmente, essa realidade já faz parte do passado, e hoje a comunicação social conhece, em Portugal e no mundo, a liberdade de expressão (embora, por vezes, abusiva). Hoje, os media são a “arma” da liberdade de expressão, pois têm o poder máximo de chegar às pessoas. São uma espécie de veículos que circulam por entre todas as pessoas da nossa sociedade. Acabam por ter um efeito “polvo”, pois, através dos seus três meios de difusão, e por via do poder dos sentidos da visão e da audição, podem chegar às pessoas.
A comunicação social atinge tudo e todos e exerce um grande poder na nossa sociedade, fazendo, por exemplo, com que certos casos tomem outros “rumos”, diferentes daqueles que poderiam tomar se não fossem divulgados e do conhecimento de todos.
Em suma, hoje, no século em que vivemos, estão reunidas todas as condições para que os media possam exercer a sua verdadeira função, informar e em simultâneo ser a arma que muitos utilizam para fazer passar determinadas mensagens e atingir a nossa mente.