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Ano Novo: o começo de uma grande crise




Virão monstros, lutas, sangue, mortes. Será o caos por todo o mundo! O inverno trará toda a desgraça e a raça humana poderá extinguir-se.
   Era assim que pensavam os mesopotâmicos acerca da chegada do Zagmuk (celebração da passagem de ano na Mesopotâmia). O ano novo, era sinónimo de crise para a civilização antiga, pois até se punha em causa a continuidade da existência de vida humana na terra.
Actualmente, a passagem de ano é vista como uma festa (e a meu ver, acho muito bem). Há champanhe, foguetes, fogo de artifício, música, etc. E se antigamente era considerada uma época de crise, hoje, não deixa de ser um factor que poderá alimentar a crise.
Mas bem, não vos vou maçar com críticas políticas... queria apenas desejar a todos um feliz 10 e que, pelo menos, seja bem mais agradável que o ainda corrente ano 09. Espero eu que os monstros e as lutas não cheguem, mas nunca se sabe! Mais vale prevenir do que remediar.

P.S – Não exagerem nos copos! J

Porte-se com juizinho senhor deputado!


Esta é uma atitude que não dignifica em nada o parlamento português! A Assembleia da República, local que tem como objectivo a discussão de políticas sociais, culturais e económicas para o bem do país, serviu hoje de chacota para os que lá trabalham. Determinadas atitudes tomadas por certos deputados são alvo de chinfrim durante as sessões que lá decorrem. Desta forma, e como já é habitual, passa-se o tempo e nada é decidido. Passa-se o tempo, principalmente, a falar do Freeport, da Universidade Independente, do processo face oculta, etc., problemas em que está presente, directa ou indirectamente, e em todos eles, o nosso já afamado primeiro-ministro! Portugal está a atravessar um momento menos bom, um momento que é conhecido como sendo de crise económica mundial e, como o próprio nome indica, é um facto à escola mundial e a recuperação da crise que se instalou em Portugal não depende só do nosso governo. Mas há que trabalhar para combater esta fase menos boa. Há que trabalhar e criar medidas para combater tal problema. Hoje já existem progressos e o aumento do salário mínimo para 475 euros, o que ainda continua a proporcionar um nível de vida relativamente baixo, é uma vitória conquistada pelo nosso governo.
Algazarras como a que ocorreu no último debate quinzenal na Assembleia da República entre o primeiro-ministro e o deputado Paulo Portas, a propósito de este último continuar a falar quando Sócrates já estava a tentar responder a uma questão lançada pela oposição, são perfeitamente dispensáveis, até porque não trazem benefícios nenhuns para o nosso país. Não vamos tornar o parlamento local de comícios partidários. Trabalhem, senhores deputados, e não se esqueçam: Como disse Sócrates a Portas, portem-se com juizinho!

Recomeça... de Miguel Torga

Recomeça....
Se puderes
Sem angústia
E sem pressa.
E os passos que deres,
Nesse caminho duro
Do futuro
Dá-os em liberdade.
Enquanto não alcances
Não descanses.
De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,
Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.
Sempre a sonhar e vendo
O logro da aventura.
És homem, não te esqueças!
Só é tua a loucura
Onde, com lucidez, te reconheças...

Sociedade estilosa

        Aprecio personalidades singulares, com ideias diferentes das comuns e das que já todos estamos habituados… A nossa sociedade (jovem) vive na mania do “estilo”. Hoje, todos nós temos de ter um telemóvel, uma playstation, um mp3, um Ipod etc.
        Acho um absurdo não haver gente consciente e capaz de assumir aquilo que na verdade é! Gente que há 1 ano não sabia o que era o “teclar” (como se diz), hoje já anda de telemóvel na mão porque, simplesmente dá estilo! Gente que para obter material escolar e para se alimentar tem o 1º escalão, mas que para se vestir nem escalão tem! Hoje, nós jovens somos todos conhecidos assim e é claro que por uns pagam os outros… “Hei, queres curtir?” é talvez a expressão que mais traduz a sociedade de hoje. No nosso dia-a-dia, qualquer um curte com um qualquer… isso mete-me uma impressão danada!!! Já não existem sentimentos? Andam dois corpos a “esfregar-se” um no outro e amanha há mais (ou não!)! É uma alegria, e novamente, por uns pagam os outros! Dizem elas, que são todos iguais! Sim, em um aspecto concordo que sejamos todos iguais e até por vezes há quem coloque algumas dúvidas… 

        Muita culpa tem esse Rendimento Social de Inserção (RSI), os meus pais a trabalhar para me sustentar a mim e à minha família e ainda de uma forma indirecta ter que sustentar esses malandros que andam para ai sem trabalhar e na boa vida! Sim, porque quem recebe o RSI são aqueles que hoje tem um televisor plasma em casa e um telemóvel melhor que o meu… Por isso, hoje posso dizer que aquele televisor e aquele telemóvel também me pertence, pois foi comprado com o dinheiro do estado, ou seja, com o dinheiro de todos nós, e o dinheiro que o estado gasta é, se não estou em erro, para o bem público. 

        Quando será que esta lastimável situação irá ter fim? Por tudo isto e muito mais, hoje vejo-me obrigado a afirmar que não gosto da sociedade em que vivo, e são testemunhas os meus amigos, de que várias vezes tenho dito que preferia ter 15 anos há 15 anos atrás…. Ou também era tudo igual?